6 coisas que não te contam sobre trabalhar como entregador

6 coisas que não te contam sobre trabalhar como entregador
Conheça algumas das principais desvantagens de trabalhar como entregador.

Trabalhar como entregador tem se tornado uma alternativa cada vez mais comum para aqueles que buscam uma renda extra ou uma ocupação principal.

A flexibilidade de horários, a independência financeira e a liberdade proporcionada pela profissão são atrativos que conquistam muitos.

No entanto, existem aspectos ocultos e desafiadores nesse trabalho, que raramente são mencionados.

Insegurança de Renda

Uma das principais questões enfrentadas pelos entregadores é a insegurança em relação à renda. Os ganhos são diretamente influenciados pelo número de entregas realizadas, pela demanda do serviço e pela disponibilidade de trabalho.

Em momentos de baixa demanda, como períodos de chuvas intensas ou recessões econômicas, a renda pode ser significativamente afetada.

Além disso, a ausência de uma renda fixa dificulta o planejamento financeiro a longo prazo e a estabilidade financeira.

Desgaste físico ao trabalhar como entregador

Trabalhar como entregador exige longas jornadas em meio ao trânsito intenso e condições climáticas adversas. Essa atividade pode levar a um desgaste físico significativo.

A exaustão proveniente das viagens constantes, a postura inadequada na condução da motocicleta e a exposição a temperaturas extremas podem resultar em problemas de saúde, como dores nas costas, nas articulações e problemas circulatórios nas pernas.

Custos com Equipamento de Segurança

Uma das preocupações dos entregadores é a segurança pessoal durante o trabalho. Para isso, é necessário investir em equipamentos de proteção, como capacetes, jaquetas, luvas e botas apropriados.

No entanto, esses itens podem ter um custo considerável e, muitas vezes, acaba-se enfrentando um dilema entre a qualidade e o custo.

Optar por equipamentos mais baratos pode comprometer a segurança, mas investir em produtos de alta qualidade pode representar um gasto significativo.

Custos Operacionais para trabalhar como entregador

Além dos gastos com equipamentos de segurança, os entregadores também precisam arcar com os custos operacionais para manter suas motocicletas em bom estado.

O uso intenso da moto resulta em manutenções frequentes, que podem ser onerosas. Além disso, os gastos com combustível e seguro se tornam uma parte significativa das despesas mensais.

Esses custos podem impactar diretamente nos ganhos dos entregadores e exigir uma gestão financeira cuidadosa.

Pressão por Entregas Rápidas

Os clientes, cada vez mais acostumados com serviços de entrega ágeis, têm expectativas por entregas rápidas. Isso coloca uma pressão constante nos entregadores para cumprir prazos apertados.

A necessidade de realizar as entregas rapidamente pode levar a uma condução mais rápida e arriscada, aumentando a probabilidade de acidentes e infrações de trânsito.

Essa pressão por desempenho pode gerar um ambiente estressante e desafiador para os profissionais do setor.

Segurança Pessoal

Por fim, a segurança pessoal é uma preocupação constante para os entregadores. O trabalho muitas vezes envolve a circulação em áreas de maior risco ou até mesmo no período noturno, o que pode torná-los alvos de assaltos e roubos.

Além disso, a vulnerabilidade no trânsito, sujeito a situações perigosas causadas por motoristas imprudentes e condições precárias da estrada, aumenta ainda mais os riscos enfrentados por esses profissionais.

Em suma, trabalhar como entregador oferece vantagens como flexibilidade de horários e independência financeira. No entanto, é importante estar ciente das dificuldades que acompanham essa atividade.

A insegurança de renda, o desgaste físico, os custos com equipamentos de segurança, os custos operacionais, a pressão por entregas rápidas e a segurança pessoal são aspectos que exigem dos entregadores uma gestão cuidadosa de riscos, saúde e finanças.

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Felipe MatozoJornalista, ex-repórter do Jornal e Canal "O Repórter" e ator profissional licenciado pelo SATED/PR. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.
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