O Mercado Livre anunciou na última quinta-feira (12) que terá novos cinco centros de distribuição de encomendas (CDs) no território brasileiro. Dois deles serão em Cajamar, cidade da Região Metropolitana de São Paulo que já conta com um CD de Fulfillment da empresa.
Dos outros três novos centros de distribuição de encomendas do Mercado Livre, um será em Guarulhos (SP), um em Extrema (MG), e o outro em Governador Celso Ramos (SC), que será o primeiro na Região Sul do país.
O plano da empresa é aumentar sua capacidade de entregas com no máximo dois dias após a compra. Até o momento, o Mercado Livre consegue fazer isso em 1,8 mil cidades brasileiras, abrangendo 80% da população do país.
Além do CD de Fulfillment localizado em Cajamar, a empresa também conta com outros dois: um em Louveira (SP) e outro em Lauro de Freitas (BA). Ainda há os 16 centros de Cross Docking no país, e dezenas de hubs de “última milha”.
Segundo o vice-presidente do Mercado Envios, Leandro Bassoi, a atual estrutura da companhia permite entregar produtos em até um dia para até 70% dos consumidores brasileiros. Em entrevista coletiva, Bassoi destacou que objetivo da empresa é seguir com investimentos para fazer entregas cada vez mais rápidas.
Temos acompanhado os índices de satisfação e entendemos que o cliente fica muito mais satisfeito quando a entrega é mais rápida”. afirmou o executivo.
Ainda segundo Bassoi, a expectativa do Mercado Livre é ganhar a confiança do cliente na capacidade de entregas em até 2 dias, realizando compras sabendo que vai poder contar com a chegada da mercadoria neste prazo.
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Mercado Livre planeja investimento recorde no Brasil em 2021
Novos centros de distribuição representam investimento recorde do Mercado Livre
Só em 2020, o Mercado Livre já investiu mais de R$ 4 bilhões no mercado brasileiro, o que representa um recorde de investimento no país. Apenas no último trimestre, a gigante do e-commerce fez 276 milhões de entregas de produtos no Brasil.
Mas para o ano que vem o plano é aumentar ainda mais a aposta, superando esta marca. Para isso, a estratégia passa por sérios investimentos em infraestrutura. A expectativa do Mercado Livre é fechar 2021 com sete centros de distribuição, mais de quatro aviões, 600 carretas e 10 mil vans.
O impacto do mercado brasileiro no crescimento da companhia argentina justifica o aumento nos investimentos. As vendas no país foram responsáveis por mais da metade da receita total do Mercado Livre no segundo trimestre, 53%.
Os investimentos em infraestrutura logística têm sido um dos pontos fortes da empresa nos últimos meses. O principal motivo para isso são os preparativos para a Black Friday 2020, quando o Mercado Livre planeja entregar 75% das mercadorias armazenadas e distribuídas pela rede em até 48h após a venda. Na última Black Friday, este índice foi de aproximadamente 55%.
Outras estratégia recente da empresa incluem o início das entregas em fins de semana, e os esforços para diminuir a dependência dos Correios. Antes da recente greve dos funcionários dos Correios, a estatal era responsável por mais da metade das entregas de itens vendidos pelo Mercado Livre.
Empresa se tornou a maior da América Latina em 2020
Em agosto, a companhia argentina se tornou a maior empresa da América Latina em valor de mercado, superando marcas como Petrobras, Vale e Itaú Unibanco. Com o crescimento do setor de e-commerce durante a pandemia, o Mercado Livre dobrou de tamanho em 2020.
Segundo dados da consultoria Economatica, em agosto a empresa valia US$ 59,3 bilhões. Os números representavam uma valorização de 108,7% em relação ao valor registrado no início do ano.
Entre os novos investimentos planejados para o futuro próximo, um dos destaques é a proposta de investir no setor farmacêutico. Segundo o Gerente Nacional do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, a empresa deve subir, em breve, duas grandes redes de farmácias brasileiras no seu marketplace.
A estratégia é aproveitar a recente alta do setor no país, assim como fizeram algumas de suas concorrentes. Afinal, plataformas como as da Amazon, Magazine Luiza, Via Varejo e B2W vêm apostando no segmento, tanto de maneira orgânica quanto por meio de aquisições.
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