Melhores países para empreender: ideias de empreendedorismo para imigrantes

Melhores países para empreender

Muitas pessoas sabem como é difícil abrir um negócio no Brasil, pois há diversos obstáculos para conseguir sucesso ao empreender no país. Mas será que é possível empreender fora do Brasil? Pensando nisso, vamos conhecer alguns dos melhores países para empreender.

Sabemos que são diversos os fatores que influenciam as possibilidades de sucesso ou fracasso de um novo empreendimento. Além do esforço e talento próprios de cada empreendedor, há diversas condições ambientes que afetam os negócios.

Por conta de algumas dificuldades encontradas no Brasil, muitas pessoas sonham em abrir empreendimentos em outros lugares. Para quem quer se arriscar fora do país, listamos alguns dos melhores países para empreender quando se é imigrante.

Melhores países para empreender

Melhores países para imigrantes empreenderem

Em 2019, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) realizou três rankings diferentes envolvendo os países-membros da entidade.

As listas eram voltadas a pessoas interessadas em se mudar para outros países por diferentes motivos. Os rankings da OCDE organizaram os melhores países para estudantes universitários, empreendedores e imigrantes qualificados.

Entre os critérios escolhidos para definir os melhores lugares para estrangeiros empreenderem estão:

  • Facilidade para fazer negócios;
  • Regras burocráticas;
  • Valores de impostos;
  • Dificuldade para obter visto de imigrante empreendedor, entre outros.

Por conta disso, países como os Estados Unidos, recomendados para imigrantes qualificados (com mestrado ou doutorado), são menos indicados para empreender. Isso porque os EUA dificultam o acesso ao Visto de Imigrante Empreendedor, exigindo um investimento mínimo de US$ 1 milhão e a criação de ao menos dez postos de emprego.

Enquanto isso, países nórdicos exigem investimentos mais baixos, e por isso estão no topo do ranking. Veja a seguir o top 10 de países mais recomendados para empreender conforme a lista da OCDE.

1 – Canadá

Nos últimos anos o Canadá tem feito até campanhas para atrair imigrantes que queiram trabalhar no país. Em 2015, por exemplo, o país lançou o “Start-up Visa Program”, projeto voltado a estrangeiros com interesse de empreender.

Além disso, há anos o Canadá é considerado um local de oportunidades, boa opção por conta de sua infraestrutura e alto nível de qualificação.

2 – Nova Zelândia

Este é outro país que recentemente tem atraído o interesse de pessoas do mundo inteiro. O jovem país tem bons índices de qualidade de vida, educação, infraestrutura, segurança jurídica e transparência nas práticas de negócios.

A Nova Zelândia também está em alta entre brasileiros que saem do país, pois além das oportunidades apresenta similaridades com o Brasil em questões como clima e facilidade de comunicação.

3 – Suíça

A Suíça chega à parte de cima do ranking principalmente por seus impostos, que são os menores para empresas em toda a OCDE. O país ainda tem ótimos índices de qualidade de vida e qualificação profissional, fácil acesso à capital e transparência na sua legislação.

Além disso, no ranking de melhores países da OCDE para estudantes universitários, a Suíça está na primeira posição.

4 – Suécia

Em critérios como infraestrutura bem desenvolvida, transparência nas práticas de negócios, qualidade da educação e segurança jurídica, a Suécia apresenta alguns dos melhores índices do mundo. Mas uma potencial desvantagem é a dificuldade de se adaptar ao clima e modo de vida do país nórdico.

E segundo a OCDE, o país ainda é o segundo mais indicado para imigrantes qualificados.

5 – Noruega

A Noruega apresenta excelentes níveis nos mesmos critérios em que a Suécia, o que põe ambos entre os países com maior qualidade de vida do mundo. Além disso, conforme dissemos anteriormente, os países nórdicos exigem investimentos menores para obter visto de empreendedor.

Na lista de melhores países para universitários, a Noruega fica atrás apenas da Suíça.

6 – Alemanha

No ranking anual mais recente realizado pela empresa de mídia estadunidense U.S. News & World Report, a Alemanha foi considerada o melhor país do mundo para se empreender.

O país europeu tem ótimos índices de infraestrutura, tecnologia, mão de obra especializada, políticas de empreendimento e facilidade de acesso a capital, além de outros critérios fundamentais para se ter sucesso com empreendimentos.

7 – Austrália

Apesar dos altos níveis de salários, a Austrália é mais um país da Oceania bem avaliado para imigrantes empreenderem. O país tem boas condições de infraestrutura e conectividade, além de sair-se bem no critério de segurança jurídica.

Além disso, vale destacar que no ranking de melhores países para imigrantes qualificados da OCDE, a Austrália ficou com a primeira colocação.

8 – Finlândia

Mais um país nórdico a integrar a lista, a Finlândia tem políticas que incentivam o empreendedorismo no ambiente escolar. Aliando a cultura empreendedora do país aos bons índices de qualidade de vida por lá encontrados, fica fácil entender porque a Finlândia está entre os dez melhores países para empreender.

9 – Dinamarca

Com a Dinamarca, quatro dos cinco países nórdicos figuram entre os dez países mais bem colocados no ranking para empreendedores estrangeiros da OCDE. O país apresenta excelentes níveis de desenvolvimento de infraestrutura, qualidade da educação, e principalmente segurança jurídica.

10 – Irlanda

Fechando o top 10 de melhores países da OCDE para imigrantes empreenderem, está a Irlanda. O país se destaca principalmente nas categorias de educação e segurança jurídica.

Bônus – Singapura

Fora do ranking da OCDE por não fazer parte da organização, nos últimos anos Singapura tem sido apontada como um dos melhores países para empreender.

O país é considerado um ótimo ambiente para startups, pois tem bons níveis de desenvolvimento de infraestrutura e fácil acesso à capital.

Felipe MatozoJornalista, ex-repórter do Jornal e Canal "O Repórter" e ator profissional licenciado pelo SATED/PR. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.
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