Como vender sem ter estoque? Dicas para revender sem investimento

vender sem estoque

Já pensou em começar a vender mercadorias sem precisar ter um estoque? Pois é, muitos empreendedores têm apostado nesse tipo de negócio, que para alguns especialistas pode ser um pouco controverso, porém, estamos aqui para dar todas as informações que você procura, não é mesmo!?

A ideia de vender, abrir um negócio, sem estoque pode parecer um tanto confusa, e não deixa de ser, porém, com alguns cuidados e escolhendo os modelos certos, é bastante possível fazer com que esse tipo de negócio dê certo, ao menos por um tempo.

Um dos pontos a saber sobre esse tipo de negócio é que ele só funciona com vendas online. Isso porque, convenhamos que é praticamente impossível abrir uma loja física sem mercadorias para oferecer aos clientes, né?

vender sem estoque

Pois bem, então, se estiver pensando em começar um negócio de vendas de mercadoria sem estoque, já é bom ir pensando que será necessário fazer investimento em um site e-commerce. Para isso será necessário realizar a contratação de um programados.

Contudo, não se preocupe completamente com isso agora, primeiro você precisará conhecer todas as formas possíveis de começar um estoque sem mercadoria. Não são todas elas que exigirão a construção de um e-commerce, porém quase todas necessitam de ao menos uma página na internet, nem que seja nas redes sociais.

Bom, então vamos conhecer quais são as formas possíveis para começar a vender sem estoque.

Vender sem estoque com Dropshipping

O Dropshipping é provavelmente o modelo mais usado por quem pratica esse tipo de venda sem estoque. Muitas pessoas usam esse modelo até mesmo para comprar produtos importados para revender.

Seu funcionamento não é tão difícil de entender, porém, irá exigir um ótimo planejamento de comunicação entre vendedor e fornecedor de produtos.

Basicamente, nesse modelo o empreendedor oferece um site com os produtos que irá oferecer a seus clientes. O cliente escolhe o produto e realiza sua compra no site, em seguida, um sistema automatizado repassa o pedido do cliente direto para o fornecedor do produto, quem ficará responsável por toda a parte logística da entrega.

Esse modelo é interessante, pois o vendedor não precisa se preocupar com a parte da entrega ao cliente, apenas com a parte operacional de receber e repassar o pedido já com sua margem de lucro inclusa.

Apesar de parecer ótimo, esse modelo, assim como outros, tem seus pontos negativos. Entre eles:

  •  Falta de controle sobre possíveis atrasos na entrega do cliente;
  • Dificuldade de troca de produtos com defeito ou errados;
  • Riscos de vender produtos sem nota fiscal ou falsificados;

Venda sob Demanda

Esse talvez seja um modelo mais seguro do que o Dropshipping e muito indicado para empreendedores que estão começando, ou seja, tem pouco volume de pedidos.

O modelo é um tanto semelhante ao anterior, ou seja, é necessário ter um site onde os produtos serão ofertados aos clientes. No entanto, ao invés de um repasse direto para que o fornecedor faça a entrega, primeiro o empreendedor recebe o pedido e a partir dele, o próprio empreendedor faz a compra junto ao fornecedor.

Dessa forma, é  o empreendedor que fica responsável por enviar o produto ao cliente final.

Esse modelo apesar de um pouco mais trabalhoso, é muito mais seguro e vantajoso, pois o negociante só faz a compra do produto após receber o pedido feito pelo cliente.

Talvez a única coisa que pode ser considerada uma desvantagem, é que esse tipo de venda costuma demorar um pouco mais para chegar até o cliente. No entanto, isso não é uma regra e irá depender da estratégia utilizada pelo empreendedor.

Infoprodutos – Vender sem estoque

E que disse que as pessoas estão interessadas apenas em produtos físicos, não é mesmo?

Os infoprodutos, ou produtos digitais nunca estiveram tão em alta como agora e podem ser:

  • cursos
  • videoaulas
  • ebooks
  • entre outros conteúdos em formato digital

Dessa forma, se a ideia é não ter estoque, porque não investir na criação de conteúdo que possam ser vendidos na internet!?

Plataformas como a Udemy são especialistas em vender esse tipo de produto. Vale a pena conferir e ter ideias.

Afiliado – Vender sem estoque

Ser um afiliado e ganhar dinheiro com isso é um dos trabalhos do futuro, sem dúvidas.

Basicamente, nesse modelo é necessário ter um site ou página em mídia social onde o assunto principal é sobre algum segmento como: beleza, saúde, educação, etc.

Dessa forma, nesse site ou página o afiliado oferece um link de produto para venda, que quando é clicado irá levar a pessoa interessada até o site de compra do produto. Realizada a compra por meio do link do afiliado, o mesmo recebe uma comissão por venda.

Se tornar um afiliado já não é uma coisa tão difícil e nem é necessário esperar que uma empresa encontre seu perfil ou site e se interesse em realizar uma parceria com você. Esse processo ficou muito fácil depois de sites como o Hotmart aparecerem.

Pesquise bastante os produtos que mais tem a ver com o seu perfil, e bora começar a divulgar e ganhar comissões.

Então, essa foi a nossa lista de formas de vender sem estoque. Como você pode ver, a internet oferece várias maneiras, basta saber qual a melhor para o seu objetivo de negócio.

É claro que, como dissemos no início essa é uma forma que muitos espacialistas consideram contraditório para se ter um negócio de sucesso. Isso porque os riscos inclusos nesse modelo são altos e a reputação do vendedor fica em jogo diversas vezes.

Por isso que o mais indicado é apenas iniciar um negócio dessa maneira, porém, com o tempo o ideal é que o negociante invista para que possa ter os produtos vendidos em estoque próprio e controle total.

A principal preocupação desse tipo de negócio deve ser em encontrar forncedores confiáveis. Veja aqui algumas dicas para encontrar bons fornecedores.

Veja também: Como abrir uma cafeteria – Investimento inicial, modelo de negócio e como começar

Aline ResendeFormada em Marketing e pós graduanda do curso de Língua Portuguesa e Literatura do Centro Educacional Uninter. Trabalha na área de comunicação como Social Media e Criadora de Conteúdo além de fazer trabalhos de atuação e locução para material publicitário.
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