Como vender Nutty Bavarian como MEI: Confira como isso será possível

Nutty Bavarian

Durante o início da pandemia de coronavírus, quando os shoppings precisaram ficar fechados, muitos franqueados não podiam acessar seus estabelecimentos. Observando o problema, a empresa de venda de castanhas teve a ideia de permitir que seus parceiros vendessem os produtos por meio do iFood e percebeu que esse novo modelo poderia ser estendido criando um formado Nutty Bavarian para MEI.

O equipamento utilizado pelos empreendedores da Nutty Bavarian para cozinhar os produtos da marca, conta com estrutura específica. Dessa forma, a empresa percebeu que seria necessário permitir que os franqueados comercializassem sua linha de produtos industrializados.

Com essa facilidade, a empresa decidiu avaliar a possibilidade de inserir os profissionais MEI na sua carteira de representantes.

Nutty Bavarian

Segundo a sócia-diretora, Adriana Auriemo, nas pesquisas feitas pela marca avaliando seus concorrentes, foi constatado que o motivo de MEIs não poderem revender produtos como os da Nutty Bavarian, era o fato de nem todas as cozinhas terem suporte para o equipamento de preparo. Com os produtos industrializados, esse problema não existe mais.

O novo modelo de negócio está sendo testado pela empresa desde o início de 2020 e finalmente poderá ser lançado em 2021.

Segundo Adriana, a prioridade nessa primeira fase, será a escolha por empreendedores que residam em São Paulo (local onde está localizada a sede da empresa), e que sejam do grupo de risco da Covid-19. Isso porque a marca acredita que no momento, essas pessoas que ainda estão em isolamento mais restrito, necessitam mais de um modelo de complementação de renda.

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Os primeiros cadastros devem começar a ser realizados no mês de fevereiro por meio de formulário.

Segundo informações da empresa, após ser aprovado como representante Nutty Bavarian MEI, o empreendedor precisa fazer uma compra de estoque inicial contendo ao menos 12 itens de cada produtos da marca. Feito isso, já está liberado para iniciar suas vendas utilizando o nome da marca, no aplicativo do iFood.

Apesar de a marca ter contrato exclusivo com o aplicativo de delivery de comida, o microempreendedor individual também pode vender seus produtos em outras plataformas. Além disso, a empresa não exige um contrato de exclusividade, o que permite ao MEI comercializar produtos de outras marcas também.

“Nosso objetivo, por enquanto, é ser uma renda extra. O MEI também pode abrir outras lojas virtuais e vender produtos complementares, de outras marcas”, afirmou Adriana.

Com o novo modelo de negócio, a Nutty Bavariam deseja agregar ao menos 50 novos MEI até o final de 2021. Segundo a diretora, todos os processos de venda, entrega e outros serão acompanhados de perto pela marca afim de assessorar os novos empreendedores e também avaliar o modelo.

Em relação ao formato oferecido aos MEIs fazer concorrência as unidades de franqueados, a empresa garante que irá limitar as áreas de vendas dos microempreendedores. Dessa forma, mais regiões podem ser atendidas e não há a sobreposição de negócios.

Apesar disso, a ideia é que no futuro esses franqueados se tornem os fornecedores dos microempreendedores, trazendo benefícios de faturamento e comodidade para ambas as partes.

Produtos industrializados da Nutty Bavarian não são uma novidade

Já faz algum tempo que a Nutty Bavarian tem apostado na produção de suas castanhas de modo industrializado. A modalidade segue a tendência da chamada “distribuição multicanal” que faz com que produtos cheguem as pessoas por meios não tradicionais das empresas.

Sendo assim, a distribuidora de castanhas tem apostado na produção de produtos para comercialização em redes de lojas de conveniência. Supermercados e outros varejistas, e as distribuições em eventos com brindes, também fazem parte da estratégia.

Além desses canais, outra aposta tem sido no co-branding, ou seja, a parceria com outras marcas para crescer em conjunto. Em 2018 a marca apostou na parceria com a Bacio de Latte, rede de sorveterias. No entanto, nesse caso a empresa operou apenas como fornecedora oculta.

Já com as parcerias com a marca Los Paleteros, a empresa finalmente conseguiu colocar em prática a estratégia de co-branding, ganhando visibilidade na divulgação do produto. Com isso, a empresa chegou a novos clientes e ganhou ainda mais espaço no mercado.

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Aline ResendeFormada em Marketing e pós graduanda do curso de Língua Portuguesa e Literatura do Centro Educacional Uninter. Trabalha na área de comunicação como Social Media e Criadora de Conteúdo além de fazer trabalhos de atuação e locução para material publicitário.
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